Ansiedade
Sinto-me ansioso.
Tenho medo de não conseguir…
Ao longo da nossa vida, várias são as situações que nos trazem sensações relacionadas com ansiedade. Até certo ponto, a ansiedade pode ajudar-nos, no nosso dia a dia, uma vez que nos impele a agir. No entanto, quando os sintomas ansiosos se tornam persistentes e excessivos a ponto de bloquear as nossas realizações é fundamental encontrarmos estratégias que nos permitam lidar com eles de forma equilibrada.
A terapia cognitivo comportamental permite identificar e modificar padrões de pensamento negativos de forma a reduzir a ansiedade.
Autoestima
“Sinto-me inferior aos outros. Não tenho valor.”
A autoestima corresponde ao valor que damos a nós próprios. Quando o “eu percepcionado” se distancia do “eu ideal” o resultado é uma fraca autoestima. Esta autodesvalorização tem impacto negativo na nossa capacidade de superar obstáculos, na relação connosco e com os outros. Uma autoestima saudável permite-nos lidar com as várias situações com positividade, resiliência e confiança.
A terapia cognitivo-comportamental auxilia na melhoria da autoestima ao explorar e desafiar padrões de pensamento negativos; incentiva a substituição de autocríticas por pensamentos mais realistas e construtivos, aborda comportamentos autodestrutivos, promovendo mudanças positivas de forma a reforçar uma autoimagem saudável.
Stress
Sinto-me exausto. Não consigo concentrar-me.”
No nosso dia-a-dia, somos confrontados com situações que podem criar mais ou menos desconforto, consoante a capacidade que temos de lidar com os acontecimentos. Quando as exigências do quotidiano superam as nossas capacidades e recursos, provocando stress intenso e persistente é importante procurar ajuda, tendo em conta que daí podem resultar doenças físicas e psicológicas, bem como o comprometimento das nossas capacidades cognitivas.
A terapia cognitivo-comportamental ensina estratégias para identificar e modificar pensamentos negativos, promovendo uma perspectiva mais equilibrada em relação ao trabalho e às exigências da vida. Oferece ferramentas para gerir o stress, estabelecer limites saudáveis e promover mudanças comportamentais que reduzem a sobrecarga e promovem o bem estar geral.
Auto-conhecimento
“Sinto-me perdido. Não sei quem sou.”
Ao longo da vida, face às exigências da sociedade, tendemos a perder contacto conosco. Vamo-nos moldando e anulando a pessoa que somos, em essência, como mecanismo de sobrevivência nos contextos em que estamos inseridos.
O autoconhecimento permite-nos tomar decisões alinhadas com quem somos de forma a viver uma vida mais equilibrada e plena.
A terapia cognitivo-comportamental facilita o autoconhecimento ao explorar e compreender padrões de pensamento e comportamento. Ao identificar pensamentos automáticos e crenças subjacentes, ajuda os indivíduos a compreender melhor as suas reações emocionais.
Gestão de emoções
Sinto-me à flor da pele. Não consigo controlar as minhas emoções.”
Ao longo do nosso desenvolvimento, podemos ter aprendido, no nosso meio familiar ou fora dele, que certas emoções são desadequadas. Aprendemos a esconder, calar, reprimir aquilo que sentimos, o que pode levar a bloqueios emocionais e reações desajustadas que vão ter impacto negativo na relação conosco e com os outros.
Aprender a regular as emoções permite-nos prevenir desequilíbrios físicos, psicológicos, bem como desenvolver melhores relações.
A terapia cognitivo-comportamental foca na compreensão das relações entre pensamentos, emoções e comportamentos, capacitando os indivíduos a desenvolver habilidades para enfrentar e equilibrar as emoções.
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